março 24, 2007

...

Um dia vi-te, então. No espelho. Já não eras a mesma...
Que o mundo muda e, como diz o poeta, pula e avança. Não dei por mudares. Por ter mudado. Sei que tudo é, umas vezes, tão progressivo e evolutivo, como repentino, noutras vezes...
Quando já não te reconheces, que fazes? Simplesmente aceitas? Ou ainda tentas rebelar-te contra aquilo a que chamam amadurecer?
Eu, sinceramente, não dei por nada!
Fui a ver e já não era eu. Era aquilo que tu, pessoa estranha, reflectias do outro lado do espelho.
Um ser desconhecido em mim!
E não é que isso me agradou?

Sem comentários: