Há algo que nos transporta para um mundo só nosso...
De dor e alegria. De um misto de nostalgia e mais um não sei quê que não se escreve.
Não sou de Coimbra. Não sou. Não seria nunca de outro sítio, que da minha casa...
Mas há algo que nos transcende, que nos une e que nos envolve numa emoção e união incomum.
Esta é uma delas...
"Sentes que um tempo acabou
Primavera de flor adormecida,
Qualquer coisa que não volta que voou,
Que foi um rio, um ar, na tua vida.
E levas em ti guardado
O choro de uma balada
Recordações do passado
O bater da velha cabra.
Capa negra de saudade
No momento da partida
Segredos desta cidade
Levo comigo p’rá vida.
Sabes que o desenho do adeus
É fogo que nos queima devagar,
E no lento cerrar dos olhos teus
Fica a esperança de um dia aqui voltar.
E levas em ti guardado
O choro de uma balada
Recordações do passado
O bater da velha cabra.
Capa negra de saudade
No momento da partida
Segredos desta cidade
Levo comigo p’rá vida."
2 comentários:
Obrigado pela partilha! É lindo!... em tudo o que representa e no que nos faz sonhar ainda!
Eu começo a pensar, seriamente, que as nossas capas têm um encanto qualquer que nos enfeitiça!:)
Não há coisa mais bonita!
Palavras para quê...está tudo dito nesta balada, é algo que nos une, que nos transcende, que nos faz entender o significado da palavra Saudade...
A minha capa negra também guarda segredos que levo comigo para a vida. Sou tão sortuda por poder vestir aquele traje.
Beijão amiga =D*
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